terça-feira, 31 de março de 2009

Gestus

Gestus brechtiano, uma forma de se fazer uma narrativa de uma maneira mais social, buscando referencias de grupos sociais para mostrar ou explicar tal situação e também aumenta a atuação do ator épico.
Gestus social ou brechtano tem que ser estudado ou pesquisado pelo grupo e como pode ser inserido em uma peça e qual a mensagem que quer ser passada.
Para Brecht o homem é aquilo pelo meio em que ele vive, e dependendo da situação como ele pode agir sobre ela.
O Gestus é corporado por expressões, mímica e palavras, isso para apresentar uma narrativa mais rica e ajuda o distanciamento do ator com o personagem para provocar o estranhamento.
Por que o gestus é importante para tais coisas? Se caso você for representar uma classe social, por exemplo, políticos, venderes de picolé, cada um tem seus gestos e forma de dizer ou de como se dirige a palavra para uma pessoa, para uma mulher ou homem, pobre ou rico, tudo isso compõe o gestus, mais cada sua corporalidade pode ser explicada, como a mímica de dez políticos, mais isso tem que se tomar cuidado, pois só ela não é gestus faz parte mais só ela não é.
Então o gestus é uma forma de se mostrar o que você vê e interpretam de ações, iniciativas e compreensões para um melhor distanciamento para causar um maior estranhamento para os espectadores.

O próximo e o distante

Isso é muito interessante para trabalhar com o teatro épico e teatro do oprimido, metodologia, formas, e técnicas teatrais próximas ao mesmo tempo distantes. Uma técnica de teatro do oprimido mais próxima do teatro épico é o teatro – jornal, técnica mais inspirada por B.Brecth para Boal na época de sua maior criação em (1971) e a mais distante eu acredito que seja o arco-íres do desejo, suas formas são próximas no que se determina o desaparecimento da 4ª parede e mantendo um dialogo com publico e buscando uma dialética, o mais distaste acredito que seja como é demonstrada os problemas mostrados, o teatro do oprimido busca resolver problemas para um individuo e o teatro épico busca resolver para um grupo.





Futuramente mais textos...

6 comentários:

Anônimo,  31 de março de 2009 às 17:03  

não sei não....
tem pesquisar melhor as duas concepções
abraços

Anônimo,  31 de março de 2009 às 17:08  

Não é Mesmo.
O TO, mesmo tratando de um Problama individual, universalisa-se em certa medida.
è claro, não chega à Classe Social. mas trabalha as opressões dentro de certps Grupos.
Não pode reduzir A Metodologia a uma simples Terapia. E a questão do Gestus é extramente mais complexa. Tente Formular Melhor Suas sistematizações.

Ana Lima Duarte
Atriz - Mestranda em Artes Cênicas
GO

Anônimo,  31 de março de 2009 às 20:51  

Também concordo que vc tem que sisteatizar melhor...faço teatro do Oprimido e participo de um Núcleo de Teatro Épico...até que são boas indiçaões, mas tá longe, tanto de uma coisa quanto de outra

bjcas
Lú - atriz e pesquisadora
São Paulo - SP

Anônimo,  1 de abril de 2009 às 09:49  

Sei que as concepções estão longe disso, e sei também que o teatro do oprimido não é só isso, adoro trabalhar com o TO e também não quero reduzir-lo a terapia, longe de mim mais são coisas questões que acabam aparecendo, pelo menos para mim.
Com relação ao teatro épico sei que tenho que estudar mais, muito mais, acredita que estou no caminho certo

Muito obrigado pelos comentários
Ajudaram muito e, por favor, não me entendam mal com tudo isso que disse

Luca Zamyr
Grupo Encenação do T.O

Anônimo,  1 de abril de 2009 às 11:56  

nao tem que se sentir mal...tem que estudar...estamos aprendendo, se tem uma hora pra errar é no ensaio...pergunte mais...clareando as ideias....seu próximos textos consequentemente serao mais claros.
bjos
parabéns.
Débora.

FTO 1 de abril de 2009 às 17:27  

É isso faz parte do processo...Construção coletiva...ñesse caso a internet ajuda
acho que vc deu uma escorregada, mas é por ai..
a coisa tá redendo heim, galera...

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